Dom Couto, um santo entre nós
Vinte anos após sua morte, muitos já não se lembram mais deste “santo” que viveu no meio de nós como pastor, confessor, orientador espiritual, mestre e grande entusiasta de uma pastoral de conjunto, cuja bandeira já ostentava quarenta anos atrás.
De coração literalmente manso e humilde, não fazia acepção de pessoas: acolhia a todos com o mesmo amor e docilidade.
Tendo como lema de episcopado: “Não vim para ser servido, mas para servir” (Mc 20,28), deu testemunho de vida como um autêntico dehoniano, que mesmo doente e tendo que ser servido, sempre encontrou um jeito de servir à comunidade, o povo de Deus.
Após 19 anos aprisionado no leito de sua enfermidade, que foi aos poucos tolhendo de seu corpo a autonomia, no dia 30 de julho de 1997, Dom José Antonio do Couto, scj encerrou sua missão neste mundo. Viveu santamente e aceitou o martírio de sua doença, atributos necessários para se galgar os altares dos “santos”.
Desde o mês de abril de 2012, quando a Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, reconheceu a legitimidade do processo e autorizou sua abertura, Dom Couto já é considerado “Servo de Deus” .
Quem o conheceu não se esquece jamais de seu exemplo de vida, seu sorriso franco e sua bondosa presença.
Oremos, pois, pela sua beatificação, participando também da missa celebrada todo dia 15 em nossa Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Taubaté/SP.
Servo de Deus, Dom Couto, protegei-nos!
Pascom / Cristina Gianesini